O livro contém registros de cartas régias e provisões, anos de 1798 a 1921, enviadas aos governadores da Paraíba. Consta a carta régia que determina que todas as matas e árvores existentes na borda da costa, rios navegáveis, é de domínio de sua majestade e dá outras providências ao governador da Paraíba, Fernando Delgado Freire de Castilho (1798); sobre a proibição de magistrados e governadores sem ordem real; representação do ouvidor sobre o auditor (1798); participação da regência do Príncipe D. João (1799); sobre ocupação de postos militares nas Vilas de Bananeiras, Vila Real de São João, e sobre o capitão mor do Cariri, Pedro Jorge de Sousa (1802). Ainda, sobre o perdão a criminosos primários existentes nas cadeias da província, exceto os participantes de inconfidência, moeda falsa, homicídios e tentativas de homicídios, forçar mulheres e outros crimes (1799); a desanexação da Paraíba a Pernambuco (1799); o envio de água da Inglaterra para venda na capitania (1801); remoção do ouvidor Gregorio José da Silva Coutinho para a capitania do Ceará (1801); pedido de informação a cerca dos progressos que tem feito na civilização dos índios da capitania da Paraíba (1803) e a compra de terra dos índios da Vila Nova; a representação dos lavradores da capitania relativo a criação dos gados e a construção de cercas (1810) proibição da publicação do periódico “O Portugues” (1818).